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PCDF deflagra fase 2 da Operação Backdoor

 

A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da Divisão Especial de Repressão à Corrupção –
Decor/Cecor, em conjunto com a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social – Prodep/MPDFT e com o apoio operacional da Delegacia de Alto-Paraíso da Polícia Civil do Estado de Goiás, deflagrou a Operação Backdoor – Fase 2. Objetivo é colher elementos de prova relativos a cancelamento irregular de multas de trânsito por meio de invasão não autorizada em sistema informatizado da autarquia de trânsito, o Getran, bem como efetuar a prisão do especialista em informática (hacker) que realizou as fraudes via internet. A ação ocorreu na segunda-feira (21).


A fim de apurar os graves fatos, foi cumprido um mandado prisão temporária, pelo prazo de cinco dias, em desfavor do hacker e um mandado de busca e apreensão. As buscas e prisões visam obtenção de elementos probatórios que irão subsidiar as investigações em andamento. Foram apreendidos avançados equipamentos de informática de alto valor, os quais serão submetidos à exame pericial. Constatou-se que o hacker, se aproveitando de vulnerabilidade no sistema, conseguiu cancelar multas, bem como retirar restrições judiciais e administrativas, permitindo inclusive o licenciamento e a transferência de propriedade de veículos com pendências, gerando grande prejuízo à autarquia de trânsito
distrital.


As fraudes foram encomendadas pelos proprietários/usuários dos veículos a despachantes, que por sua vez encomendavam o serviço de alteração no sistema Getran a hackers já especializados em perpetrá-las. As fraudes também foram realizadas a fim de liberar veículos destinados a leilão.

O laudo pericial produzido pelo Instituto de Criminalística/PCDF, através da Seção de Perícias de Informática, apontou que o somatório dos valores das multas canceladas utilizando as consultas adulteradas compreende a quantia de R$ 1,3 milhão no período que compreende, pelo menos, os meses entre maio de 2019 a janeiro de 2020. Ressalta-se que o Departamento de Trânsito do Distrito Federal colaborou plenamente com a unidade policial na apuração dos fatos.

 

O nome da operação, Backdoor, é o termo em inglês que define a vulnerabilidade utilizada pelos hackers para o cometimento das fraudes, consistindo em uma porta de acesso ao sistema Getran do Detran/DF que foi criada ilicitamente a fim de permitir o acesso por pessoas não autorizadas, explorando uma falha de segurança.


A Fase 1 ocorreu em julho deste ano quando foram cumpridos cinco mandados de prisão temporária e oito mandados de busca em residências e no local de trabalho dos investigados. As investigações ainda estão em curso, de forma que não haverá atendimento à imprensa.

Assessoria de Comunicação – Ascom/PCDF

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