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Outubro Rosa: detecção precoce é o melhor caminho para vencer o câncer de mama

Oncologista realiza o projeto “Bem-Me-Quero” e disponibiliza e-book com conteúdos sobre a temática. Tudo de forma gratuita
Por mais clichê que possa parecer, detectar o câncer de mama em estágio inicial é a melhor arma para conseguir a cura da doença responsável por matar mais de 17 mil  pessoas em 2018 no Brasil. Dessas, mais de 90% eram mulheres, segundo o Atlas de Mortalidade por Câncer. Dados do Instituto Nacional do Câncer estimam que, somente em 2020, cerca de 60 mil novos casos sejam diagnosticados no país.

Foi com o intuito de incentivar o controle do câncer de mama, que o décimo mês do ano, recebeu o nome de Outubro Rosa. A campanha, a nível nacional, tem o objetivo de compartilhar informações sobre serviços e diagnósticos, debater o assunto e promover a conscientização sobre a doença junto à população. Em paralelo com a ação, a  oncologista, especialista em câncer de mama, Ludmila Thommen realiza, durante todo o mês, o projeto “Bem-Me-Quero”, onde será ofertado conteúdos gratuitos para sobre a temática por meio do Instagram (@ludmilathommen).

Serão compartilhados dados sobre o câncer de mama, informações, participar de lives com profissionais renomados e com personagens que já superaram a doença e ainda tirar dúvidas sobre o assunto. Além disso, no mesmo mês também será divulgado o e-book: “Nossa História, Nossa Milagre”, obra idealizada pela médica em parceria com outras profissionais  e que conta com relatos de mulheres que vivenciaram a doença e familiares que conviveram com quem teve o câncer.

Para Ludmila Thommen, os dois projetos são iniciativas que buscam contribuir para a importância e o verdadeiro objetivo da campanha Outubro Rosa: conscientizar pessoas. A médica ressalta que, quanto mais informação o paciente tiver, mais chances ele tem de encontrar uma solução para o seu caso.

“O câncer de mama é causado pela multiplicação desordenada das células da mama. É esse processo que gera células anormais que se multiplicam e formam o tumor”, diz a especialista. E completa: “ Apesar de ser o tipo mais comum entre as mulheres, os homens também podem ser acometidos e um diagnóstico tardio pode agravar a situação, pois há vários tipos da doença e cada caso precisa ser avaliado de forma exclusiva. Há câncer, por exemplo, que tem desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem mais lentamente. O comportamento distinto é o que caracteriza cada tumor”, detalha Ludmila.

Em grande parte dos casos, o câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, o que aumenta a possibilidade de tratamentos menos agressivos e com maior taxa de sucesso. Além das recomendações médicas de fazer exames, como a mamografia e ecografia, e consultas anuais (o bom e velho check-up) é importante que a  mulher conheça e esteja sempre atenta aos sinais de seu corpo. Para a especialista, independente da idade, com o autoexame a paciente consegue identificar se tem algo de anormal com a região da mama.

O câncer de mama não tem uma causa específica. A idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença, entretanto, outros fatores, como a obesidade, sedentarismo, consumo de bebida alcoólica, gestação tardia, histórico familiar de câncer de mama e ovário podem contribuir para o surgimento da doença.

Para Ludmila Thommen é preciso evitar o pânico pois a presença de um ou mais desses fatores de risco não quer dizer que a mulher necessariamente terá a doença. Contudo,  é essencial que a população, de forma geral, tenha um conjunto de ações saudáveis para evitar o diagnóstico.

“Temos estudos que comprovam que, cerca de 30% dos casos de câncer de mama poderiam ser evitados com a mudança de hábitos. E boa parte deles, como a alimentação adequada e a prática de atividade física, serve para evitar também outras doenças. Portanto, é preciso conscientização sobre a forma de viver e tentar manter qualidade de vida”, pontua.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico de câncer de mama só pode ser confirmado por um profissional de saúde. É ele que vai investigar qualquer sintoma que o paciente apresente no consultório. Seja por exames clínicos, de imagens ou a biópsia, técnica que consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou da lesão suspeita, somente o médico é habilitado para definir a situação.

Após a confirmação  o paciente será submetido ao melhor tratamento, levando em consideração o estágio e o tipo da doença, os fatores de risco existentes e o quadro de saúde em que se encontra. Segundo Ludmila Thommen, atualmente, o tratamento para o câncer de mama conta com avanços da medicina.

“Tudo vai depender de como a doença se encontra no organismo do paciente, mas pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica (terapia alvo) e, até mesmo tratamentos paliativos quando a doença já possuir metástases”, pontua.

Para a profissional de saúde, o paciente deve ser informado sobre as possibilidades de tratamento existentes para o seu caso e a decisão sobre a melhor opção deve ser em conjunto.

Fique atento a alguns sinais e sintomas do câncer de mama:

Alterações no tamanho ou forma da mama;
Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor na mama;
Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
Alterações no bico do peito (mamilo);
Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço;
Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos;
Coceira frequente na mama ou no mamilo;
Dor na mama ou no mamilo.

Serviço
Campanha Outubro Rosa – Projeto “Bem Me Quero”

Data: de 1ª a 31 de outubro de 2020, via Instagram
Programação:

1º/10 – Apresentação do projeto “Bem Me Quero” – objetivo e temáticas a serem discutidas;
6/10, às 20h30 – Live: Câncer de Mama – Descobrindo o Câncer de Mama. Mitos e verdades, convidada Dra.Thereza Racquel (mastologista);
13/10, às 18h – Live Câncer sem Tabu, convidada Bel Costa;
14/10 – Divulgação do link do e-book gratuito: “Nossa História, Nossa Milagre”;
20/10, às 20h – Live: Bem-Me-Quero – Como se cuidar durante o tratamento de câncer?, convidada Jucélia Resende Souza (psicóloga);
27/10 – Live:Gravidez e o câncer de Mama: mitos e verdades.

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