Professor, empresário, pai de família e militante do Movimento Conservador, Gustavo Gayer é hoje um dos mais influentes comunicadores da direita conservadora no Brasil através de suas redes sociais, e essa atividade começou de forma espontânea em virtude do impeachment da ex presidente Dilma.

O número de seguidores e engajamento em seus perfis e a capacidade de mobilização no universo virtual, sempre abordando pautas conservadoras, críticas aos governos dos ex-presidentes Lulas e Dilma, despertou o olhar experiente do presidente estadual do DC (Democracia Cristã), o também conservador Alexandre Magalhães, que habilidosamente trouxe Gayer à sigla, o convencendo a disputar o cargo de prefeito da capital goiana.

Essa visibilidade tem despertado tornado a candidatura de Gayer um dos principais assuntos de bastidores em rodas de conversa de políticos locais, preocupados com um possível encantamento de eleitores em busca do novo, o que gerou vários convites de jornalistas especializados, afim de compreender quem é o pré-candidato, e o porquê tem incomodado.

E para quem pensa que o empresário usa suas redes apenas para fazer críticas, em seu canal no youtube intitulado Papo Conservador, o empresário também realiza lives com autoridades e personalidades que convergem com seus valores.

Com um jeito próprio e nada político, Gayer é visto em suas transmissões algumas vezes até elogiando ações pontuais de candidatos que ele enfrentará em debates nessas eleições, e diz que se colocou a disposição da política para ser diferente e fazer por Goiânia o que ele acredita que o presidente está fazendo pelo país, e que ele entende não estar havendo por parte da maioria dos governadores e prefeitos. Disse ainda que vê como missão a valorização da família e que a esquerda destruiu os pilares da sociedade.

A afinidade com pessoas próximas ao presidente da república tem ficado evidente e cada vez mais cotidianas, como os casos dos deputados Bolsonaristas, Daniel Silveira, Carla Zambelli e Bia Kicis, e também de Luis Felipe Belmonte, vice presidente nacional do Aliança Pela Brasil.

Os principais analistas políticos de Goiânia acreditam que os candidatos à prefeitura vão buscar os 74% de votos que Bolsonaro obteve na cidade em 2018, e que o perfil de Gayer tem maior chance de atrair esses eleitores, e que o fator  renovação ocorrido nas últimas eleições de 2016 e 2018 ainda poderá surtir efeitos surpreendentes em 2020, e que o “não político tradicional” ainda está em alta e encontra reforço em gestores eleitos, como é caso do próprio presidente Jair Bolsonaro e do governador de Minas Gerais Romeu Zema.
Goiânia terá um prefeito bolsonarista?