A Veja desta semana revela que os filhos do deputado Arthur Lira e de Jullyenne Lins (com quem foi casado por dez anos) procuraram espontaneamente a revista para dar a versão deles sobre o caso. Eles garantiram que a iniciativa partiu deles, e não de Lira, que enfrenta uma disputa acirrada pela presidência da Câmara
Arthur Lira Filho e Ana Clara Lins (que, na verdade, é enteada do deputado e filha de Jullyene) alegam que as acusações da mãe deles são infundadas e requentadas por ela toda vez que o parlamentar tenta alçar voos mais altos.
“É uma situação que já se arrasta há muito tempo. É quase um fantasma que a gente tem certeza de que existe e que vai dar uma puxadinha no nosso pé. É uma extorsão. Toda vez que meu pai está em período de ascensão, ela está lá para descer o pau e tentar arrancar uma casca, um dinheiro”, afirmou Arthur Filho, que cursa Direito.
Ana Clara Lins, de 24 anos, também reclama da situação: “É muito chato viver nessa bolha, nesse ciclo que não tem fim, porque ela sempre vem com algo distorcido, do passado, e que prejudica a família toda. Todo mundo acaba machucado”, afirmou.
Mesmo com as investidas da ex-mulher, Arthur Lira têm mantido o foco e a serenidade, e têm percorrido o país em busca de apoio à sua campanha, e pelo visto tem dado certo. Nos últimos cinco dias ele recebeu importantes apoios.
A continuar assim, será mesmo eleito presidente da Câmara dos Deputados em fevereiro, para o desespero de Rodrigo Maia e de seu cavalo de Tróia, Baleia Rossi, que achavam que as infundadas denúncias da ex-mulher de Lira poderiam desconstruir a imagem e a candidatura do parlamentar notadamente reconhecido dentro do Congresso Nacional como líder nato, trabalhador e cumpridor de palavra.
Lira quer destravar cerca de 40 mil projetos de parlamentares que estão parados na Casa (muitos engavetados por Maia nos últimos anos). “Com milhares de projetos importantes de deputados engavetados, a Câmara deixou de ser a casa do povo para ser a casa das medidas provisórias. Vamos mudar isso em respeito aos parlamentares e ao Brasil. A Câmara precisa voltar a funcionar como uma instituição genuinamente ativa”, afirmou.