Desde que alcançou notoriedade na vida pública brasiliense, Júnior Brunelli promoveu cenas lamentáveis em denúncias de corrupção, fato que atingiu em cheio a imagem da igreja fundada pelos pastores Doriel de Oliveira e Ruth Oliveira. O casal criou Brunelli e sua irmã Lilian, como se fossem filhos legítimos.
Mas mesmo tendo recebido amor, educação e ensinamentos bíblicos por parte dos pais, Júnior Brunelli, após eleito, seguiu um caminho perigoso que o levou ao ‘deserto’ rapidamente. E ele não estava sozinho no novo caminho escolhido. Ao menos três pastores acompanharam bem de perto os esquemas de Brunelli.
Segundo informações, pastores de várias filiais da Igreja Casa da Bênção (ICB) no Distrito Federal, vão encaminhar nesta terça-feira ao Supremo Concílio da denominação, carta onde relatam total discordância da forma como Brunelli e seus ex-assessores ainda “dominam” a igreja no DF e acusam ainda três pastores por enriquecimento ilícito e assédio moral. Os mesmos são diretores da Igreja. Este jornalista recebeu cópia com exclusividade, e extraiu algumas informações pertinentes aqui nesta matéria.
Essa história começa em 1994, quando Junior Brunelli decidiu ser candidato a deputado distrital pelo PP com o apoio da igreja fundada pelos pais. Ele concorreu e não foi eleito. Também concorreu em 1998 e novamente perdeu.
Em 1999 assumiu cargo de diretor-financeiro da SAB (Sociedade de Abastecimento de Brasília), um mercado popular no Distrito Federal pertencente ao Governo. Logo foi acusado de corrupção, e seu nome foi parar na primeira página dos jornais. O então governador Joaquim Roriz resolveu acabar com a SAB para evitar danos maiores ao então presidente, filho do dono do Uniceub, João Herculano.
Já em 2002, com muito dinheiro, trio elétrico e tudo mais, Brunelli finalmente conseguiu ser eleito e depois reeleito em 2006. Mas Brunelli deixou rastro de corrupção em vários pontos e usou até a estrutura da igreja do pai para promover atos criminosos no intuito de ganhar dinheiro, muito dinheiro.
Para compreender os crimes de Brunelli, é preciso expor a seguinte história:
No Distrito Federal, Promotores de Justiça lotados na Promotoria de Justiça de Fundações e Entidades de Interesse Social – PJFEIS e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO, celebraram em 2017, acordo de delação premiada com duas ex-funcionárias da Igreja Casa da Bênção, que também trabalharam para o ex-distrital Júnior Brunelli.
A Operação Hofini, realizada em 2012, de responsabilidade da Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco), recebeu esse nome em alusão ao sacerdote Hofini, que roubava dízimos e ofertas dos fiéis. Esta operação investigou o desvio de emendas.
ASSOCIAÇÃO MONTE DAS OLIVEIRAS

O ex-deputado Júnior Brunelli, na sua primeira legislatura (2003-2006) aprovou um projeto de lei em 2005 que dava à Associação de Assistência Social Monte das Oliveiras (AMO), comandada por familiares, o status de entidade de utilidade pública, facilitando assim o recebimento de verbas federais e distritais através de emendas, como o caso de desvio investigado pela Operação Hofini.
Ainda no primeiro mandato, Brunelli abrigou três nomes de confiança: Arcentik Dias, Jefferson Figueredo e Adilson Oliveira. Cada um tinha uma função específica no grupo político do parlamentar. No primeiro mandato, as coisas deram certo, mas no segundo, eles foram longe demais.
A DELAÇÃO
O que Brunelli e sua turma não contavam, é que, tempos depois, Maria das Mercês Pereira de Souza e Marlucy de Sena Guimarães de Oliveira, então rés na Ação Penal 2010.07.1.034477-4, fizeram acordo de delação para revelar todos os bastidores de como Brunelli montou um esquema para se apropriar de dinheiro público.
Em troca da delação, elas receberam o perdão judicial. Marlucy se comprometeu a entregar 02 caminhões trio elétrico (sim, aquele imenso trio que Brunelli cedia a igrejas), 1 sala comercial na Torre A do Alameda Shopping, em Taguatinga , além de 48 pagamentos. Os bens foram colocados por Brunelli em seu nome para não levantar suspeitas. Já Maria, além de 48 pagamentos, se comprometeu a entregar um veículo Strada 2007.
Na delação, elas contaram como tudo aconteceu. Ambas entregaram documentos, recibos, cópias de cheques, extratos, anotações e HD que comprovam as denúncias.
JA PRODUÇÕES E BIG STAR PRODUÇÕES
Na delação premiada, as ex-funcionárias da igreja afirmaram que os denunciados, conscientes e voluntariamente se reuniram com o propósito de cometer crimes. Para tal finalidade, utilizaram a Associação Monte das Oliveiras (AMO), e as empresas JA Produções, Espaço Painéis e Big Star Produções (esta última, em nome do cunhado de Brunelli, o pastor Jairo Jefferson Barbosa Figueredo, que posteriormente repassou a empresa para Adilson de Oliveira (primo de Brunelli), após ter pego uma grana e adquirido um apartamento em Taguatinga, fato que irritou Brunelli.
Aliás, a JA Produções continua em nome de Adilson e funciona num galpão no Areal (Taguatinga Sul) até hoje. Segundo fontes, o galpão era de Brunelli mas estava em nome de Adilson, que não quis devolver o imóvel e ficou por isso mesmo. A JA Produções foi fundada em 05/03/2004. Já a Big Star, o sócio era Jefferson, que posteriormente saiu da empresa.
Documentos comprovam que era Brunelli quem autorizava os pagamentos. Em 2012, o então titular da Delegacia De Repressão ao Crime Organizado, Henry Lopes, afirmou que o suposto esquema comandado pelo ex-deputado Júnior Brunelli (ex-PSC) poderia ter desviado R$ 2,6 milhões do governo do Distrito Federal (talvez parte desse valor explique a compra de apartamentos em Águas Claras).
ARCENTIK, JEFFERSON E ADILSON
Na delação de Marluce, aparece quase que imperceptível um nome bem interessante: Arcentik. Ele não foi investigado, mas os rastros do ex-assessor de Brunelli chamaram atenção dos pastores da Catedral da Bênção.
O Blog apurou que o 1º tesoureiro do Supremo Concílio da Igreja Casa da Bênção, é o pastor Arcentik Poulizektd Dias, e o 2º tesoureiro, o pastor Jairo Jefferson Barbosa Figueiredo (cunhado de Brunelli). Eles foram citados na delação de Marluce pela proximidade que mantinham com Brunelli à época em que o mesmo era deputado distrital.

Se tem alguém que sabe como “esticar” o dinheiro, é Arcentik Dias, que trabalhou na Câmara Legislativa do DF entre 1991 e 1994. Após ficar um tempo desempregado, Arcentik conseguiu ir para o SCT, onde permanece até hoje. Segundo informações colhidas entre amigos e familiares, Arcentik era de família pobre, mas desde que se envolveu na campanha política de Brunelli em 2002 (quando finalmente Brunelli conseguiu ser eleito após duas tentativas frustradas) Arcentik melhorou muito de vida e definitivamente não foi com o salário que recebido do Supremo Concílio.

Hoje Arcentik é dono de imóveis no DF, inclusive um prédio de apartamentos em Taguatinga Sul.
Um fato interessante, é que no depoimento de Marluce, ela declara que o dinheiro dos convênios era trazido em cash por Jorge Dias (irmão de Arcentik), então motorista e secretário de Brunelli, e por Adilson, que o entregava a Marlucy para colocar no cofre que ficava na sala dela, até que Brunelli determinasse o que fazer com ele. Pontuou que o dinheiro desse cofre servia para pagar as despesas pessoais de Brunelli e de sua família, as contas e os empregados das empresas BIG e JA e o material político dele.
O processo relativo ao acordo de delação premiada das rés Marlucy e Maria das Mercês contêm outros documentos relevantes que corroboram suas declarações a respeito do funcionamento da associação criminosa, especialmente a íntima conexão entre a AMO e as empresas JA e BIG Star, todas sob o comando de Rubens Brunelli, e as tarefas desempenhadas por este e por Adilson para manter em funcionamento as atividades criminosas praticadas pelo grupo. Nesse sentido, oportuno trazer à tona o seguinte documento, que bem demonstra essa situação:
“Fls. 254: e-mail de Jorge Dias para Brunelli, em que informa ter entregue as despesas pessoais para Arcentik, e Brunelli responde que as despesas com os carros não eram com Arcentik. Com este só as despesas combinadas, as outras eram com ele (Jorge) e Marlucy. Ou seja: Arcentik sabia do esquema criminoso de Brunelli, tanto é que era ele quem pagava as despesas pessoais de Brunelli.
Também ocorreu um fato interessante com Arcentik. Ele foi pego pelo Tribunal de Contas da União, quando era o responsável pela Associação de Assistência Social Monte das Oliveiras, que firmou convênio com o Ministério dos Esportes, para implantar 05 núcleos do Programa Segundo Tempo no Distrito Federal, para atender 1.000 crianças. Para isso, a entidade presidida à época por Arcentik recebeu R$146.400,00.
Como a documentação comprobatória da aplicação do dinheiro público não foi apresentada no prazo determinado, Arcentik, para não se complicar ainda mais, pagou uma multa de mais de R$50 mil da noite para o dia para se livrar do problema. Após este fato, ele deixou a Monte das Oliveiras.

Também foi de Arcentik a ideia (confirmada posteriormente quando foi questionado pela diretoria da Igreja Casa da Bênção a respeito, quando inclusive o superintendente Jaime Caiero, considerado íntegro e ético dentro da denominação, perguntou se Arcentik estava utilizando o Supremo Concílio da Igreja como “lavanderia” para Brunelli lavar dinheiro de corrupção), de simular um contrato de empréstimo no valor de R$500 mil para que Brunelli comprasse um apartamento de quatro quartos no Sudoeste (Bairro nobre em Brasília), e que o parlamentar pudesse pagar ao Supremo Concílio o valor “emprestado”, em suas 144 prestações…
Posteriormente o apartamento ficou com a primeira esposa de Brunelli, a médica Nídia Aidar, após a separação do casal. Quando casados, assim que assumiu o mandato em 2003, Brunelli conseguiu nomear a esposa no gabinete do colega deputado Fábio Barcelos. Ela havia sido requisitada da Secretaria de Saúde.
Arcentik também apareceu no Processo 150.001.928/2006 no Convênio entre a AMO (Associação Monte das Oliveiras) e a Secretaria de Cultura do Distrito Federal. Na época, para fazer a “Festa da Criançada” no dia 28 de outubro de 2006, em frente à Catedral da Bênção, em Taguatinga Sul, a AMO teria recebido R$174.745,60.
Brunelli têm tanta gratidão ao aliado Arcentik, que lhe entregou moção de louvor na Câmara Legislativa do DF, com o seguinte destaque:

Junior Brunelli Parabeniza todas os Pastores da Catedral da Bênção, pelos relevantes serviços prestados à sociedade do Distrito Federal, em especial o Ilustríssimo Senhor ARCENTICK POULIZEKTD DIAS.
E quando Brunelli renunciou ao mandato, em 2010, e foi proibido de ser pastor na igreja fundada pelos pais adotivos, mesmo assim ele conseguiu manter Adilson, Arcentik e Jefferson no SCT. Os três publicamente nada comentam sobre o ex-parlamentar, num claro acordo de silêncio sobre atos criminosos que ocorreram nos dois mandatos de Brunelli.
O cunhado de Brunelli, Jairo Jefferson Barbosa Figueredo atuou na campanha de Brunelli e posteriormente foi nomeado na Câmara Legislativa. Pouco tempo depois foi denunciado pelo jornal Correio Braziliense por nepotismo e por estar empregado na Câmara Legislativa do DF e ao mesmo tempo poder ser encontrado no escritório da Catedral da Bênção em Taguatinga sul.
Brunelli também orientou Jefferson a abrir uma empresa – a Big Star (fundada em 22/06/1999) – que acabou fazendo parte do esquema do ex-parlamentar. Segundo pastores ouvidos pelo Blog, Jefferson, desde que foi para o SCT, também melhorou muito de vida. Dono de carros, moto e até de um Fusca envenenado avaliado em mais de 50 mil reais, ele mora em bairro nobre de Brasília.
Mas entre os pastores das filiais da igreja no DF, a imagem do pastor Jefferson é bastante estremecida. Jefferson tinha como sócio na Big Star, Adilson Wlaufredir de Oliveira, primo de Brunelli. Jefferson também teve outra empresa, Mensagem Produções e Eventos e Serviços de Comunicação, aberta em 24/7/2003.
Jefferson conseguiu se manter no Supremo Concílio da Igreja até a presente data, assim como seus colegas Arcentik e Adilson. Os três melhoraram muito de vida desde então.
Maria Mercês trabalhava no Seminário, no Departamento de Filiais e na Livraria da Igreja, em abril de 1999. Entre 2004 e 2006, iniciou trabalho na AMO, no cargo de tesoureira. Após o Inquérito Policial (2012), foi orientada a dizer que houve uma chapa para o preenchimento de cargos na direção da AMO. Acontece que nunca houve eleição alguma.
Marlucy, atualmente advogada, entrou na Igreja em 1998 à convite de Brunelli. Em 2005 foi transferida do Departamento de Filiais para a Tesouraria. Entre 2006 e 2007 passou a tomar conta das empresas de Brunelli, JA e Big Star. Na sequência, veio a AMO, tratada por Brunelli como empresa. Marlucy trabalhou na CLDF em 2006, na Vice-Governadoria do GDF em 2007, novamente na Câmara Legislativa em 2008 e depois em Secretaria do GDF. No depoimento, ela afirmou que efetivamente nunca trabalhou nesses órgãos e que ainda era obrigada a entregar todo o salário recebido nas mãos de Brunelli.
Desde que Rubens Cesar Junior Brunelli se tornou distrital, em 2002, o poder lhe subiu à cabeça. Antes, porém, em 1998, já aparecia envolvido em denúncias de corrupção quando era diretor comercial da SAB (posteriormente extinta para não atingir amigo do então governador Joaquim Roriz, o filho do dono do Uniceub, que era presidente da instituição). Nesta época, Brunelli comprou um trio elétrico e um apartamento no Sudoeste.
No Relatório nº 67/2012 – DECO, há a reprodução de cópias de documentos apreendidos na casa de Adilson que demonstram que ele integrava a equipe política do então deputado Rubens Brunelli.
Em um caderno com a inscrição “Coordenação Política 2006”, o nome de Adilson está no organograma do gabinete do deputado Brunelli como executor gráfico de imprensa. Já no organograma da Igreja Tabernáculo Evangélico de Jesus – ITEJ, em que consta como meta de trabalho “reeleger o Deputado Brunelli e dentro de 12 anos torná-lo o 1º Governador Evangélico do Distrito Federal”, Adilson aparece na função de Coordenador de Marketing no Projeto e Atribuições da Coordenadoria ITEJ. Na cópia do projeto político do deputado Brunelli para o ano de 2008, Adilson consta no organograma como responsável pelo “marketing” político. A polícia, ainda, apreendeu na residência de Adilson diversos materiais relativos à campanha de Brunelli, tais como “banners” e adesivos, além de um bilhete por ele manuscrito para Marlucy, no qual consta o número de uma conta do BRB e a observação “devolução de projetos SEDEST”, órgão com o qual os convênios da AMO foram firmados (ID 47046499).

Em 2009, Brunelli foi denunciado por Durval Barbosa. O então distrital foi filmado por Durval recebendo propina e depois, em outro vídeo, aparece fazendo a oração da propina.
Segundo informações, o SCT (Supremo Concílio da Igreja Casa da Bênção) deverá avaliar denúncias de pastores das filiais da ICB Brasília, que acusam Arcentik, Jefferson e Adilson de enriquecimento ilícito e sinais exteriores de riqueza, além de assédio moral contra eles.
No documento sigiloso que será encaminhado ao STC e o qual este blog teve acesso, há choro e revolta de pastores de filiais da Casa da Bênção do DF, com a imposição arbitrária da direção local, sempre exigindo muito, humilhando bastante e sem oferecer quase nada em troca.
“A Igreja Casa da Bênção no DF sofreu muito desgaste nos últimos anos, vergonha e humilhação graças à atitude imatura, desleal, desonesta e criminosa do pastor Junior Brunelli, que foi eleito distrital com apoio da igreja e que ficou deslumbrado com o poder e o dinheiro fácil. Brunelli e seus asseclas Arcentik, Jefferson e Adilson, são um só corpo doentio que impede que as feridas promovidas por eles contra a Igreja sejam definitivamente curadas. Somos leais ao ministério da Casa da Bênção, mas nos cansamos de ver tantos escândalos e os mesmos protagonistas sempre juntos fingindo estar separados. Suspeitamos da índole de alguns ex-assessores do ex-pastor e deputado por motivos quase explícitos. Nós sabemos quanto custa alimentar, manter uma família com o salário. Queremos justiça e oramos a Deus para que a direção nacional de nossa igreja abra os olhos e veja que o mal ainda persiste, enraizada na ICB de Brasília, com indivíduos que fazem da fé um grande negócio, e não um sacerdócio honrado e firmado em Cristo”, afirma na carta, o grupo de pastores cansados de Brunelli e sua turma.

Tão logo Brunelli assumiu o mandato em 2003, ele deu início a uma implacável perseguição contra aqueles que não seguissem sua “cartilha” autoritária. A Igreja perdeu dezenas de pastores e milhares de membros.
JEREMIAS E LILIAN
Mas Brunelli também soube cuidar muito bem da irmã, a também pastora Lilian Brunelli, casada com o missionário Jeremias Figueredo. Algumas parcelas do espaçoso apartamento do casal em Águas Claras foram pagas por Brunelli (com dinheiro de propina).
Em 2010, Brunelli tentou eleger a irmã deputada distrital. Não deu. Ela perdeu. E em 2014, foi a vez do marido, Jeremias, tentar a eleição. Também perdeu.
No segundo escândalo de Brunelli, em 2013, quando o ex-parlamentar chegou a ser preso, assim como Adilson, a igreja sofreu duríssimo golpe na sua imagem já desgastada pelo episódio do escândalo da Caixa de Pandora (2009).
Durante toda a crise envolvendo Brunelli, os pastores Arcentik, Jefferson e Adilson nunca foram ao púlpito da Catedral da Bênção em Taguatinga Sul condenar a corrupção de Brunelli nem pedir perdão aos membros e pastores. Preferiram o silêncio, colocar a culpa no diabo e acusar a imprensa de “perseguição”, num gesto explícito de querer esconder o sol com a peneira.
Deus tudo viu, tudo vê. E está escrito na Bíblia Sagrada, em Jeremias 23:1 que assim diz: Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o SENHOR.
O grande problema de Brunelli foi ter feito da igreja, extensão de seu gabinete para fins de enriquecimento ilícito. Deu no que deu.