O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, tomou conhecimento, em 27 de outubro, que a cúpula do PSL usou a Suprema Corte para conseguir buscas e prisões com interesses próprios, sob encomenda do presidente nacional do partido, Luciano Bivar.
Moraes foi informado mediante um ofício enviado pelo deputado que deu início ao inquérito, Nereu Crispim.

Segundo ele, a farsa foi feita com o intuito de alcançar dois objetivos de Bivar e do restante da cúpula do PSL: tentar derrubar o presidente da República e afastar os deputados que o apoiam, para manter o monopólio financeiro do partido de R$ 193 milhões.
Moraes deveria encaminhar o requerimento à Procuradoria Geral da República, como foi feito com os 13 ofícios anteriores enviados por Crispim ao seu gabinete, porém, até o momento é mantido em segredo pelo ministro, cuja equipe de gabinete retirou o processo físico entregue aos advogados dos envolvidos.
Toda essa armação política causou a prisão de sete inocentes, que ainda não foram libertados, mesmo após dez dias de revelada toda a farsa.
Veja o vídeo: