A situação do ex-governador José Roberto Arruda está mais próxima de um desfecho que o conduzirá a passar uma temporada no presídio da Papuda.
Nesta quinta-feira (27), a 3a Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) negou embargos de declaração do ex-governador do DF e de outros três réus por corrupção de testemunha, no âmbito da Operação Caixa de Pandora.
A pena de Arruda no caso foi fixada em 5 anos e 20 dias de reclusão em regime semiaberto. Caso o Superior Tribunal de Justiça (STJ) mantenha a condenação, Arruda terá de cumprir a punição em regime fechado. Isso porque, como o ex-governador já tem uma condenação no processo do escândalo dos Panetones, de 3 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão, as penas somadas passam de 8 anos, e a lei determina o encarceramento. Outra consequência, essa no campo político, é que Arruda passaria a ficar inelegível até 2029.
O notório corrupto brasiliense ainda responde por corrupção no âmbito da Operação Panatenaico, juntamente com o ex-governador Agnelo Queiroz (PT) e o ex-vice governador Tadeu Filippelli (MDB).