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CAMPANHAS ELEITORAIS, ISOLAMENTO SOCIAL E COVID-19: COMO COMUNICAR CANDIDATURAS EM TEMPOS DE CRISE

* Por Sérgio Lima

Conforme avançamos no ano de 2020 em meio a maior pandemia da história, mais e mais setores precisam se adaptar ao “novo normal”. Após o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), um outro evento está sendo reavaliado e discutido são as eleições municipais, que ocorreriam em outubro desse ano.

No final de junho, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sugeriu que o pleito fosse adiado para um período entre 15 de novembro e 20 de dezembro. A sugestão veio acompanhada de um outro pedido: o alongamento das campanhas eleitorais que, nesse caso, devem se iniciar em agosto, mesmo com o postergamento da votação. Para se tornarem válidas, as imputações acima devem ser votadas no legislativo.

Com isto posto, é preciso avaliar qual é a melhor forma de comunicar as candidaturas em tempos em que aglomerações e comícios políticos presenciais não estão permitidos. Como engajar pessoas sem falar pessoalmente com elas? Como criar empatia, proximidade, relacionamento entre eleitores e candidatos em tempos de isolamento social?

Pois bem! Assim como quase todos os outros players, o marketing político também precisa ser usado de forma inovadora e estratégica para se adequar a essas novas circunstâncias. As redes sociais serão, de fato, grandes aliadas. As lives, comícios em vídeo, eventos online serão, a meu ver, a principal ferramenta de aproximação com os votantes nesse momento, e esse tipo de tecnologia tem tido um aumento crescente de procura. Para se ter uma ideia, a Congress.me, uma das startups que fornece esse tipo de tecnologia teve um crescimento de 200% desde nos últimos 4 meses.

O que pode ajudar muito na realização das campanhas eleitorais nesse período são as plataformas que permitem a realização de eventos e congressos de forma remota. Com esse tipo de iniciativa, é possível organizar comícios para se comunicar com uma grande massa de pessoas, mesmo que a distância. Muitas das ferramentas disponíveis no mercado disponibilizam também a realização de inscrições online, agendam as transmissões e informam a agenda do evento.

Dessa forma, é possível apresentar para uma grande massa o plano de governo, propostas, além de ouvir sugestões dos eleitores para entender as suas queixas. Essa, a meu ver é a melhor iniciativa para substituir os eventos de campanha que ocorrem de forma presencial, tão importantes para os candidatos, mas que estão proibidos em decorrência da pandemia.

Nos Estados Unidos, essa tem sido uma solução importante. Até mesmo a Convenção Nacional dos partidos, que ocorre às vésperas das eleições presidenciais americanas será realizada de forma totalmente remota.

Além da internet, outras mídias, como a TV e o rádio, devem voltar ao protagonismo no processo de formação dos candidatos, tanto que já há na Câmara uma discussão para a extensão dos anúncios políticos nessas mídias, o que é defendido por muitos parlamentares.

Perpassando pelas convenções virtuais e uso de plataformas de internet, é possível pensarmos também em formatos mais inovadores. Nos Estados Unidos, por exemplo, em que esse ano ocorrem as eleições a ferramenta de geopropaganda já está sendo utilizada com sucesso. Essa ferramenta baseia no uso de informações sobre a localização das pessoas, coletadas com o auxílio de aplicativos de celular, usados de forma massiva. De acordo com esses dados, os anúncios políticos e mensagens de candidatos são customizadas e enviadas por redes sociais.

No Brasil, uma iniciativa parecida acabou de pintar por aqui. No início desse mês, foi lançada uma plataforma de gestão estratégica das campanhas eleitorais. O sistema também faz uso de geolocalização, mas também tem outras funcionalidades bacanas. A iniciativa contém uma série de informações importantes como um Mapa de Voto, além um módulo de planejamento e de um espaço para reunir informações eleitorais.

Além disso, outra novidade que rolou por lá foi o lançamento de um aplicativo oficial em prol da candidatura de Donald Trump onde sua base de eleitores consegue acessar informações de campanha. Com certeza, todas essas soluções podem ser replicadas por aqui.

Já ouviram falar no provérbio: Se a montanha não vai a Maomé, Maomé vai até a montanha? Então, é mais ou menos esse o preceito que deve guiar as campanhas eleitorais em tempos de pandemia e isolamento. O eleitor não poderá ir até os candidatos, a missão, então, é encontrar formas de chegar até ele. E hoje, o digital é o aliado perfeito!

DISCURSO EM TEMPOS PANDÊMICOS

E não são apenas as inovações tecnológicas que precisam ser avaliadas, mas também o melhor discurso e o tom de voz mais adequado em uma campanha eleitoral que é realizada em meio a períodos de crise. E, nessa altura, repetir de forma desenfreada falas prontas e propostas políticas pode não ser o que o eleitor espera.

É preciso construir um discurso baseado na empatia, com foco nas necessidades de cada um, procurar ouvir, entender o que ele precisa. Agora mais do que nunca, as campanhas políticas precisam ser pautadas em um relacionamento próximo e real com o eleitor.

* Sérgio Lima é publicitário, empreendedor serial e um dos maiores marqueteiros políticos do país, com atuação na Aliança pelo Brasil.

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